A Associação dos Municípios da Grande Florianópolis e o Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis promoveram nesta segunda-feira (3), o Seminário Saneamento Ambiental com destaque para resíduos sólidos, esgotamento sanitário e abastecimento de água. O evento abriu a Semana do Meio Ambiente na Granfpolis.
O vice-presidente do COMDES, o engenheiro civil Leodegar Tiscoski, representante do CREA, coordenou os trabalhos. Tiscoski destacou a preocupação constante da organização com temas referentes ao contorno da Grande Florianópolis e a mobilidade urbana e, agora, mais efetivamente, com saneamento que, explica, envolve água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem urbana. “Quatro temas que tem transversalidade em todos os municípios e interessa a região metropolitana. Pretendemos implementar soluções envolvendo o Poder Público, principalmente os dirigentes municipais, para que se comece a desenhar uma solução para estes problemas”, disse.
O primeiro palestrante Marius Bagnati, engenheiro civil, diretor executivo da Granfpolis, com larga experiência na destinação de resíduos sólidos, mostrou a realidade da região e apresentou soluções que vêm sendo buscadas.
Marius aproveitou para convidar os presentes para o evento que a Granfpolis realizará em sua sede, no próximo dia 26 de junho. Técnicos ligados ao Ministério da Ciência e Tecnologia e da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), irão apresentar soluções técnicas e econômicas para a destinação dos resíduos sólidos, resultado de trabalho desenvolvido por dois anos.
Numa segunda etapa, ressalta, “vamos buscar parceiros para implementar estas soluções. Para tanto, no dia seguinte, 27 de junho, estaremos na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), para avaliar com empresários as possibilidades de investimentos.”
O administrador Dilvo Tirloni, do Conselho Superior da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), apresentou dados que comprovam o ínfimo investimento em saneamento na região.
A questão do saneamento básico na região da Grande Florianópolis, segundo Tirloni, tem solução. “As autoridades precisam se convencer dos parâmetros apresentados e da realidade presente com a poluição dos mangues, rios e lagoas. Não podemos conviver com isso”, ressalta.