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Palhoça amplia prazo para cadastrar famílias vítimas do ciclone

As pessoas interessadas na doação de telhas de fibrocimento podem procurar a Defesa Civil, no prédio da Prefeitura, de quarta (8) a sexta-feira (10).

Devido à intensa procura de famílias, que sofreram danos com a passagem do ciclone, nos dias 30 de junho e primeiro de julho, a Prefeitura de Palhoça estendeu, mais uma vez, o prazo para cadastramento, para doação de telhas.

Os moradores do município, comprovadamente afetados pelo vendaval, que em algumas localidades alcançou mais de cem quilômetros por hora, podem solicitar telhas de fibrocimento, na Defesa Civil da cidade, no prédio da Prefeitura (bairro Pagani), de quarta (8) a sexta-feira (10), das 9 às 12 horas e das 13 às 18 horas.

A Defesa Civil já cumpriu as metas de cadastramento definidas em dois prazos específicos. Mesmo assim, os assistentes sociais, que estão atendendo na sede da Defesa Civil, não conseguiram cadastrar todas as famílias, cujas moradias foram afetadas pelo ciclone.

Por isso, o prefeito Camilo Martins determinou que o trabalho de cadastramento tenha sequência, no período de quarta a sexta-feira, das 9 às 12 horas e das 13 às 19 horas. Para atender à demanda, a Prefeitura providenciou a aquisição de mais telhas de fibrocimento.

Para realizar o cadastramento, é necessário apresentar a quantidade de telhas necessárias (que será confirmada pela Defesa Civil), comprovante de residência, CPF e nome completo de todos os moradores do imóvel afetado.

Decreto de emergência

Na tarde de quarta-feira, primeiro de julho, o prefeito Camilo Martins decretou “situação de emergência em razão dos efeitos ocasionados pelo ciclone”, levando em conta um relatório de danos, realizado pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil – Compdec, informando sobre os registros de mais de 100 ocorrências. O documento relata que 16 escolas municipais e 65 residências foram destelhadas ou tiveram as coberturas completamente arrancadas pelo vento. Posteriormente, ficou comprovado que o número de moradias danificadas era bem maior.

O decreto informa que o ciclone, que deixou um rastro de destruição em Santa Catarina, em Palhoça, afetou a infraestrutura de diversos imóveis, particulares e públicos, caracterizando “situação de emergência”.

Mais de 1.500 unidades consumidoras ficaram sem energia elétrica em Palhoça, afetando também serviços de telefonia e internet. Em alguns pontos do município, o fornecimento de energia ainda não foi restabelecido.

 

Notificação

Diante da gravidade do problema, o Procon de Palhoça encaminhou, na segunda feira (6), ao escritório regional da Celesc, um expediente de “Notificação”, cobrando, da empresa, o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica, num prazo de 24 horas, em todos os domicílios afetados pelo ciclone, que atingiu a cidade, entre os dias 30 de junho e primeiro de julho. Mesmo reconhecendo que os danos causados pelo vendaval estão sobrecarregando as equipes de manutenção da Celesc, o Procon afirma que “como já se passaram seis dias, já houve tempo hábil para restabelecer o serviço de energia elétrica em todos os locais do nosso município”.

No documento, o Procon estabelece uma multa diária, no valor de R$20 mil, em caso de descumprimento da proposta estabelecida na “notificação”, que define um prazo de 24 horas, a partir da citação. “Mediante reclamação de algum consumidor nesse período, com respaldo na legislação do Código de Defesa do Consumidor (CDC), combinado com o Decreto Federal 2.181/1997, o Procon de Palhoça passará a multar a Celesc, esclarece João Gonçalves Neto, titular da Secretaria de Defesa do Cidadão, à qual o órgão municipal de defesa do consumidor é subordinado.

Luiz Carlos Baby Espíndola

Comunicação / Prefeitura de Palhoça