A partir desta segunda-feira, dia 25, a Secretaria de Saúde de Garopaba, por meio do setor de Vigilância Epidemiológica, irá realizar ações para a intensificação da vacinação contra a febre amarela. A vacina é a melhor forma de prevenção contra a doença e visando atender um número maior de garopabenses, o horário de atendimento da sala de vacina da policlínica do município será ampliado das 8h as 12h e das 13h as 18h a partir da próxima semana, entre os dias 25 a 29 de março e no sábado dia 30 será realizado o dia D da Campanha. A imunização contra a febre amarela é feita apenas uma vez, ou seja, pessoas que já se vacinaram não precisam tomar nova dose.
No início deste ano, o Estado do Paraná começou a registrar casos de febre amarela e, no dia 7 de março, foi confirmada a primeira morte no estado vizinho. Um homem, trabalhador da zona rural de Morretes/PR, que não havia tomado a vacina, morreu pela doença.
De acordo com a coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Garopaba, Eduarda Pacheco, o aparecimento de casos no estado do Paraná serve de alerta e pode chegar a qualquer momento a Santa Catarina. Pois de acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde, quase a metade dos catarinenses não estão imunizados contra a doença.
Segundo o secretário de Saúde, João Pacheco, com essas ações preventivas, Garopaba ampliará a cobertura vacinal com o objetivo de reduzir significativamente a chance de contabilizar casos da doença.
A vacina contra a febre amarela está indicada com dose única a todas as pessoas de nove meses a 59 anos de idade e que ainda não tenham sido vacinadas. Pessoas acima de 60 anos deverão apresentar prescrição médica para receber a vacina.
A vacina é contra-indicada nas seguintes situações:
– Crianças com menos de 6 meses de idade
– Histórico de reação anafilática a ovo de galinha e seus derivados
– Imunodepressão transitória ou permanente, induzida por doenças (neoplasias, Aids e infecção pelo HIV com comprometimento da imunidade) ou por tratamento (drogas imunossupressoras acima de 2mg/kg/dia por mais de duas semanas, radioterapia, etc.)
– Casos especiais deverão ser avaliados por um profissional médico.
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Fábio Teixeira da Silva
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