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Prefeitura instala novos equipamentos para oxigenação da Lagoa do Amilton

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Altas temperaturas têm provocado aquecimento da água e redução da oxigenação, fatores que provocaram o desaparecimento de peixes

Após tomar conhecimento da mortandade de peixes ocorridas nos últimos dias no Parque Urbano Municipal Lagoa do Amilton, a Prefeitura, através da Fundação Municipal do Meio Ambiente de Biguaçu (Famabi) tomou medidas emergenciais para identificar a causa e solucionar o problema.

A morte dos peixes, conforme divulgado no comunicado emitido na manhã desta terça-feira (08) foi causada pela falta de oxigenação da água. A alta temperatura, além do aquecimento da água, dificulta a troca do oxigênio e acelera a proliferação de algas.

Outro fator que tem dificultado a oxigenação é o baixo nível do Rio Caveiras e do nível de água do oceano devido o período de baixa mar ou maré baixa. A Lagoa do Amilton é abastecida através de uma tubulação que faz sua ligação com o rio fazendo a água entrar e sair. Nesta terça-feira, o nível de água próximo a entrada da tubulação era de apenas 15 centímetros.

A explicação para o fenômeno foi dada pelo químico Jocenil Soares, da empresa Módulo Verde, especializada em gestão ambiental e que instalou o equipamento aerador que auxilia no processo de oxigenação. “É um acontecimento que não temos como prever e que temos vivido em várias cidades em razão do superaquecimento das águas e do calor. A temperatura normal é 22° centigrados e hoje, em alguns pontos mais rasos da Lagoa do Amilton, a temperatura chegou a 37,5°. Os peixes que integram este ecossistema são peixes tropicais e não suportam este aquecimento”, destacou Soares que é doutor em Engenharia Ambiental.

 Além da temperatura, foi verificado o nível do potencial hidrogeniônico (pH) da água. A medição indica o nível de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água da Lagoa. O teste apontou pH 6,8. Segundo os técnicos, a lagoa é constituída por água salobra, mistura da água do rio ou água doce com água do mar. Neste ambiente o nível de pH deve estar entrar entre 6,6 e 7,2.

O prefeito Ramon Wollinger e a superintendente da Famabi, Danubia Leal, acompanharam os trabalhos de remoção dos peixes mortos e da instalação de novos equipamentos para auxiliar na oxigenação.

Foram instalados novos bicos injetores e dois aeradores cachoeira, equipamento constituído por um rotor horizontal montado sobre flutuador e que produz intensa correnteza, a fim de elevar a incorporação de oxigênio na água.

A ação realizada nesta terça-feira teve a participação das Secretarias de Desenvolvimento Urbano e Transportes, de Obras e Infraestrutura e da Defesa Civil Municipal.

Prefeitura de Biguaçu
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