Nesta quarta-feira (06), o Colegiado de Assistência Social da GRANFPOLIS se reuniu para deliberar sobre a solicitação feita pelo Governo Federal, referente ao acolhimento de imigrantes venezuelanos no Estado de Santa Catarina. O pedido foi realizado por causa do intenso fluxo imigratório, após a crise econômica ter atingido a Venezuela.
A Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação, enviou um ofício aos municípios catarinenses solicitando informações sobre a possibilidade do acolhimento dos imigrantes, apontando que o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), irá subsidiar o início do processo de interiorização.
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) fez um esclarecimento quanto aos repasses, uma vez que os Municípios apontaram muitas dificuldades. O valor repassado por mês, segundo o MDS, será de R$ 400. No entanto, será adiantado o valor referente há 6 meses, totalizando R$ 2.400 por pessoa acolhida.
Ainda segundo o MDS, o repasse do recurso será renovado por mais seis meses caso o imigrante não consiga se inserir em um trabalho adequado, necessitando ainda de acolhimento.
A assessora de Assistência Social, Vânia Guareski Souto, da Associação dos Municípios da Região da Grande Florianópolis, orienta os Municípios que se trata de uma ação humanitária, muitos de nós somos descendentes de imigrantes. “Os Municípios entendem que os venezuelanos têm livre acesso em nosso país, mas se preocupam com a estadia devido à falta de estrutura”, afirma.
Os Municípios da Grande Florianópolis se preocupam com as dificuldades enfrentadas já pelos habitantes que moram nas cidades, e temem pela dificuldade de inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho, nas políticas públicas, enfim pela suas inclusão social. O debate terá continuidade para que o processo de acolhimento se ocorrer que seja de forma organizada, concluiu.