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FECAM e Associações de Municípios se pronunciam sobre a paralisação do sistema de transporte rodoviário e as manifestações das categorias envolvidas

Aos Municípios Catarinenses as entidades recomendam cautela e atos administrativos de prevenção em relação à manutenção dos serviços essenciais. Os administradores municipais estão fazendo todo esforço para, dentro do possível, manter principalmente serviços de educação infantil (funcionamento de creches) e na área de saúde, preferencialmente, o transporte de pacientes para hemodiálise, quimioterapia, radioterapia e atendimento do SAMU, mas neste momento, mesmo serviços de educação começam a serem afetados devido a falta de alimentos.

As entidades pedem atenção e compreensão da população e alerta os gestores para que promovam medidas que assegurarem o funcionamento desses serviços e os de urgência. A recomendação é para que as demais atividades sejam preventivamente suspensas e que a população seja informada sobre as potenciais consequências da situação que nesse momento se apresenta inalterada e com perspectivas de agravamento em face da falta de combustíveis. Toda e qualquer paralisação deve ser ampla e previamente difundida à sociedade.

Recomendam, ainda, que os órgãos de controle e entidades de Segurança, Hospitais e demais órgãos do Estado, sejam informados da situação de vulnerabilidade em virtude da escassez de abastecimento.

Fecam e Associações de Municípios acompanham a paralisação com preocupação uma vez que as manifestações afetam estruturalmente a economia do estado e conclama às autoridades responsáveis a busca urgente de soluções negociadas em defesa dos brasileiros.

Da proposta de “zerar” a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE, o que impactará a economia dos municípios, os prejudicará negativamente e não será suficiente para solucionar  os problemas de custo dos  combustíveis., a FECAM é contra a redução de tributação que atinja os municípios, principalmente em um contexto em que a União concentra a maioria da arrecadação e não abre mão disso, nem em momentos como o atualmente vivido pelo país. O quadro político e econômico exige medidas estruturais de incentivo à produção e competitividade, sem penalizar os entes municipais brasileiros.

*Com informações da FECAM