O vice-presidente da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis, Gian Francesco Voltolini, prefeito de Nova Trento, e o diretor Executivo da entidade, Miguel Augusto Forbeck Faraco, participaram na terça-feira (09) da 4ª Reunião do Conselho Político da Federação Catarinense de Municípios – FECAM.
A reunião comandada pela presidente da FECAM, Adeliana Dal Pont, prefeita de São José, foi marcada pela discussão de medidas para reduzir a judicialização da saúde e sobre a atuação institucional da entidade. Prefeitos e prefeitas de várias regiões do estado e executivos das Associações de Municípios participaram do encontro no edifício sede da FECAM, em Florianópolis.
Entre os principais assuntos debatidos destaque para o pagamento da cota parte do ICMS do Fundo Social devido pelo Governo do Estados aos municípios e a importância de participação dos catarinenses na 20ª edição da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, organizada pela Confederação Nacional dos Municípios – CNM.
Adeliana relatou que na segunda-feira, 8, esteve reunida com o secretário de Estado da Fazenda, Antônio Gavazzoni, para discutir o calendário de pagamento da dívida estadual com as administrações municipais. “Estamos discutindo com a Fazenda os números apresentados pela FECAM e no mês de junho começará o pagamento em 36 vezes”, destacou.
O vice-presidente da GRANFPOLIS Gian Francesco Voltolini relatou na oportunidade a experiência de seu município na obtenção de licenças junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, para exploração de saibro em áreas já requeridas. Segundo o prefeito, o município tem obtido êxito em cem por cento das solicitações.
Judicialização da saúde
A promotora de justiça Caroline Cabral Zonta, coordenadora-adjunta do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e Terceiro Setor do Ministério Público Estadual (MP-SC) abriu a reunião e falou sobre a preocupação com a concessão de medicamentos via judicial. Ela apresentou o Sistema da Comissão Multidisciplinar de Apoio Judicial (Siscomaj), que trata da assistência farmacêutica estadual. Segundo Caroline, há uma negociação para que em breve os municípios tenham acesso ao sistema, atualmente utilizado pelo MP/SC, TJ/SC e Defensoria Pública para consultar a lista de medicamentos pedidos na justiça.
*Com informações da FECAM