O Colegiado de Assistência Social da GRANFPOLIS defende ações integradas para a atenção a população em situação de rua da região. Para tanto, foi criado grupo de trabalho permanente.
O objetivo é que o Colegiado, por intermédio deste grupo, faça estudos permanentemente sobre a situação e, com base nestes, proponha ações integradas.
A Assessora de Assistência Social da Associação dos Municípios da Região da Grande Florianópolis, Vânia Guareski, orienta aos municípios que possuam significativa população em situação de rua, que façam a adesão à Política Nacional, estabelecida pelo Decreto 7053/2009, e implantem seus Comitês Intersetoriais.
Desta forma, destaca Vânia, amplia-se a visão de que não se trata de uma política setoria, de assistência social, mas sim intersetorial, envolvendo todas as áreas e órgãos da administração pública e de representação da sociedade, pois trata-se de direitos humanos, saúde, habitação, assistência social, educação, acesso a renda, entre outros.
Foi identificado que as cinco maiores cidades da Grande Florianópolis (Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu e Tijucas) possuem demanda expressiva de população em situação de rua e de que já há alguns equipamentos voltados a esse público especifico. No entanto, coloca Vânia, “todos os municípios apresentam demanda, mesmo que transitória, e que muitas vezes não possuem rede de atendimento adequada a essa população. A discussão interessa a todos e precisa ser realizada de forma técnica, possibilitando um melhor entendimento desse fenômeno que é crescente e das estratégias para atender melhor essa população”, afirmou.
O grupo de trabalho ficou composto por Priscila Mathes, representanto Florianópolis; Carolina Schafer, Governador Celso Ramos; Suelen Gonçalves, São José, e Rosangela Campos, Palhoça.
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