You are currently viewing Arranjo de Desenvolvimento da Educação completa um ano e apresenta avanços na educação da Grande Florianópolis

Arranjo de Desenvolvimento da Educação completa um ano e apresenta avanços na educação da Grande Florianópolis

O Colegiado de Secretários Municipais de Educação da Grande Florianópolis e o Instituto Positivo realizam hoje (14), na sede da Associação dos Municípios da Região, reunião para exposição das metas do Programa Arranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE) e seus avanços em um ano de atuação.

O assessor de Educação da GRANFPOLIS, Antão Antônio David, registra que está mais do que satisfatória a participação dos 22 municípios no processo do ADE. “Promovemos uma verdadeira revolução nas administrações municipais na área da educação”, registrou.

Com o objetivo de promover a melhoria dos índices da educação, o ADE foi implantado de forma pioneira por intermédio de parceria entre a Associação dos Municípios da Região da Grande Florianópolis e o Instituto Positivo. “Estamos trabalhando a gestão nos municípios”, afirmou Antão, para quem o Programa já apresenta avanços significativos.

Segundo Antão, após as eleições as assessorias de Educação e de Projetos Especiais da GRANFPOLIS, bem como os técnicos do Instituto Positivo, vão percorrer os 22 municípios para contatar os prefeitos eleitos e os reeleitos para reafirmar o compromisso e o empenho de todos pela melhoria da educação regional. “Nosso projeto não é político. É orientador e pedagógico para alavancar a educação da nossa região até o final de 2017, com a parceria, inclusive, de importantes instituições e empresas, como o Instituto Airton Senna”, disse.

Eliziane Gorniak, diretora do Instituto Positivo, lembra que tudo começou com um grande diagnóstico territorial sobre o contexto dos municípios, em especial na área da educação. A partir deste diagnóstico, reforça, foram estabelecidas quatro metas.  

A meta 1 refere-se a aplicação do sistema de avaliação. “Conseguimos parceiros importantes para este trabalho complexo. Esta avaliação será aplicada em setembro para identificar quais são as fragilidades no aprendizado dos nossos alunos”, disse.

A meta 2 está relacionada a distorção idade/ano. Segundo Eliziane, temos um índice relativamente alto na região e precisamos identificar as causas e atacá-las para evitar o processo cíclico que acaba com reflexos no ensino médio, com muitos alunos não conseguindo concluir os seus estudos. “Junto com o Comitê Setorial desta meta, desenvolvemos um instrumento de diagnóstico para entender as causas, e estamos em busca de parceiros conhecedores das melhores metodologias que se adequam para a resolução esta dificuldade, destacou.

Além de grandes parceiros que apostam no programa, a dirigente do Instituto Positivo destaca o alto grau de participação dos secretários e técnicos da região, segundo ela, verdadeiramente engajados.

“Temos discussão com o Banco Interamericano, Movimento Todos pela Educação, Ministério da Educação e Secretaria de Estado da Educação. Os avanços se refletem na qualificação das discussões sobre como podemos avançar a qualidade e o acesso da educação na Grande Florianópolis”, frisou.

A terceira meta refere-se a implantação de 1/3 da hora atividade, garantida por lei. Como implantá-la da melhor maneira para que os professores, quando estiverem usufruindo deste benefício, estejam pensando e produzindo uma melhor educação para os seus alunos. “Esta meta começa a ser trabalhada agora no mês de julho e, para tanto, já temos um Comitê Setorial discutindo esta questão. Esperamos sair com um documento base que oriente as equipes jurídicas,  de contabilidade e financeira dos municípios uma vez que é um benefício para a área da educação, mas que envolve outras importantes áreas da administração pública”, enalteceu.

A quarta meta trata da estruturação das secretarias municipais de educação, de melhores práticas de funcionamento das mesmas, a ser desenvolvida no próximo ano.

O ADE é de médio e longo prazo a partir da adoção de pequenos passos já forem dados desde já. Para Eliziane, trata-se de um trabalho extenso de implantação que, após a avaliação territorial, teremos o grande esforço. “Depois que identificamos onde estão os alunos, as escolas que estão tendo alguma dificuldade para fazer com que estes alunos avancem, teremos que criar uma série de estratégias para a promoção da aprendizagem e de ações pedagógicas e administrativas”, concluiu.