Em caso de desastres, os municípios enfrentam desafios para atuar. A situação se agrava quando não há um planejamento preventivo que permita uma ação rápida, mais qualificada e efetiva à população atingida.
O assunto foi amplamente debatido na reunião do Colegiado de Assistência Social da Grande Florianópolis realizada na quarta-feira (12), na sede da Granfpolis.
A reunião contou com a participação da professora Dra. Regina Panceri, gerente de Capacitação e Pesquisa, da Secretaria de Estado da Defesa Civil. As situações de risco e desastres; a necessidade do trabalho preventivo; a elaboração do Plano Municipal de Contingência, e atuação da Política de Assistência Social no Gerenciamento de Abrigos, foram temas da pauta.
Segundo a gestora, as ações de preparação para os desastres envolvem a formação e capacitação dos recursos humanos; a educação e treinamento das populações vulneráveis; articulação de órgãos e instituições com empresas e comunidades; sistemas de monitoramento, alerta e alarme, e planejamento de contingência que refere-se a situação de incerteza quanto a um determinado evento, fenômeno ou acidente, que pode se concretizar ou não, durante um período de tempo determinado.
O plano previamente elaborado busca orientar as ações de preparação e resposta a um determinado cenário de risco, caso o evento adverso venha a se concretizar.
Na oportunidade o representante do município de Canelinha falou sobre as ocorrências no município antes e depois do Plano de Contingência, enaltecendo a importância do planejamento no âmbito do município que passa a conhecer suas áreas de risco e pensar a atuação intersetorial organizada nessas situações.
A Assistência Social tem papel importante nesse processo, pois lhe cabe enquanto política pública atuar conjuntamente com a defesa civil e demais envolvidos, principalmente na identificação e oferta de benefícios emergenciais, defesa de direitos, organização e gerenciamento de abrigos, acolhida e atendimento qualificado as famílias atingidas, identificação e cadastramento das famílias, coletando dados sobre as perdas materiais e, principalmente, buscando informações sobre pessoas desaparecidas ou vítimas fatais, orientam a população quanto a seus direitos, mapeamento da rede de atendimentos, encaminhamentos, entre outras atividades.