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Governador Celso Ramos comemora aniversário com a 1ª Festa Regional do Camarão

Camarão ao bafo. Camarão a milanesa. Camarão a grega. Camarão… Ah! Já pensou naquele camarãozinho frito alho e óleo, na beira da praia, e com a sua melhor companhia? Talvez você queira mesmo o espetinho de camarão ou ele todo empanado. Há quem prefira o camarão na moranga e a sopa do camarão. Deu água na boca?! Então, espera! Que tal um pastel recheado do melhor camarão dos mares do Sul? Sim, você pode ter tudo isso. Governador Celso Ramos, que já se chamou “Ganchos” e é considerado um “pedacinho de Portugal no Brasil” vai realizar, de 5 a 9 de novembro, a primeira festa regional do camarão.

Um pedacinho de Portugal no Brasil

Emancipado em 1963 com o nome de Ganchos, o município de Governador Celso Ramos faz parte da Região da Grande Florianópolis. O nome surge em 1967, com a instalação das linhas de transmissão de energia elétrica. O nome Ganchos, porém, é bem mais antigo, aparecendo pela primeira vez em 1806, nos apontamentos do minerólogo e navegador John Mawe.Governador Celso Ramos é uma península com vilas pitorescas, lembrando muito a costa grega. Colonizado a partir de 1640 por portugueses vicentistas, o povoamento se deu mais tarde por casais açorianos e madeirenses em 1752. Portugueses, africanos e índios. Também, alemães, italianos e holandeses permitiram o surgimento de um povo pacífico, acolhedor e festivo. Quem nasce ou mora em Governador Celso Ramos é gancheiro.Está em neste Município lugares históricos como a Igreja de Nossa Senhora da Piedade, benta em 1745 e das mais antigas do Brasil; a maior fortaleza do período colonial, o Forte de Santa Cruz do Anhatomirim; duas unidades federais de conservação do meio ambiente; e mais de 40 belas praias.

Sabor e boa produção

Produtor de camarão, peixe e mariscos, o Município de Governador Celso Ramos registra um número aproximado de 400 embarcações para pesca artesanal, também chamados produtores rurais, estes pescadores e maricultores são responsáveis por uma produção anual estimada de 3 mil toneladas de camarão e mil toneladas/ano de mariscos, de acordo com a Empresa de Pesquisa de Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Este cultivo extrativista envolve cuidados com a seleção das sementes de marisco; e as técnicas de captura de peixes, moluscos e crustáceos. Essa experiência na pesca, porém, segundo relatos históricos, não foi trazida pelos imigrantes dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira, mas sim adquirida por meio da aprendizagem com indígenas tupiguaranis e mais tarde aprimorada por imigrantes portugueses oriundos da Vila Ericeira, em Lisboa. Soma-se a esse caldo étnico as culturas africana, ítalo-germânica e holandesa, ao longo de 300 anos de ocupação e povoamento. Tal componente histórico e cultural foi importante para atribuir um paladar gastronômico sofisticado aos pratos elaborados a partir do  mar.

Shows nacionais e atrações culturais 

A presença da Banda Nenhum de Nós, nacionalmente conhecida desde 1986, é um dos pontos altos da festa. Sucessos como: “Camila, Camila”, “Astronauta de mármore”, e “Sobre o tempo”; além de “Paz e amor” e “Polaroid” certamente dará um toque especial a noite do dia 7/11. Outros shows, respectivamente, nos dias 8 e 9/11, trazem o sertanejo de Eric e Matheus e Alisson Rocha.A festividade contará, também, com a 2ª Festa da Cultura de Governador Celso Ramos  – com o lema: “Brasil um país onde as culturas se encontram”, relembrando a manifestação cultural dos povos que compõem o mosaico gancheiro e regional; a 2ª Gintergov, uma gincana que tradicionalmente envolve as escolas da rede municipal de ensino.

Mais informações: (48) 3262 0131 – imprensagcr@live.com

Por William Wollinger Brenuvida, jornalista (5177/SC)