A Associação dos Municípios da Região da Grande Florianópolis (Granfpolis), o Consórcio Multifinalitário da Granfpolis (CIM), e o Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), estão estabelecendo pontos básicos para um termo de cooperação entre as entidades. O objetivo é o desenvolvimento de ações conjuntas que garantam a correta destinação dos resíduos sólidos da região de forma a reaproveitá-los de forma ambientalmente adequada.
Participaram da reunião na sede da Granfpolis, nesta sexta-feira, 13, o diretor Executivo, Marius Bagnati; a diretora do CIM, Luiza Comin; Cícero Luís Brasil, coordenador Estadual do Programa Penso, Logo Destino, e os técnicos do IMA; Israel de Aquino, engenheiro sanitarista, e Nilo Vianna Teixeira, sociólogo. O encontro contou com a participação da professora Andrea Angst. Pelo CIM também participou o gestor Wilson Cancian.
Israel Aquino, que integra o Programa Penso, Logo Destino, do IMA, disse na oportunidade que os sinais são evidentes da necessidade de cuidarmos melhor do planeta. “Essa aproximação com os municípios têm um papel importante para que toda a destinação dos rejeitos que nós geramos sejam bem feitas. O próprio Pense Logo Destino já é um exemplo de que é possível se fazer quando há essa colaboração”, destaca.
Israel reforça que Santa Catarina, apesar de ter uma pequena população em relação ao total do Brasil, é o Estado que mais recicla lâmpadas fluorescentes, por exemplo. A tendência, segundo ele, a partir dessa união de forças, é de ampliarmos inclusive para outras áreas, outros tipos de resíduos, incluindo os orgânicos, compostagem e outras embalagens e o pós-consumo das embalagens. “Santa Catarina foi o primeiro Estado a erradicar os lixões no Brasil. Temos condições, agora, de sermos o primeiro Estado a bater todas as metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos e do Plano Estadual de Resíduos Sólidos”, comemora.
Marius Bagnati explica que desta reunião com os técnicos do IMA resultou o encaminhamento para assinatura de um termo de cooperação, por meio do qual será possível tratarmos adequadamente os resíduos produzidos na região da Grande Florianópolis e impulsionarmos a melhor separação e destinação destes resíduos.
Para a professora Andrea Angst, a união das entidades na busca de soluções para questões que estão trazendo inúmeros problemas ao nosso meio ambiente tem se consolidado ao longo do tempo. A professora, que tem especialização em educação ambiental pelo IFSC, disse que existe sempre uma preocupação da atualização de todos os insumos, de todos os materiais que precisam ser tratados. “Vejo que este esforço conjunto, contínuo, tem sido muito profícuo. “Essa é a importância de trabalharmos na base, nos próprios municípios, com as populações”, reforça.