Demandas sociais são agravadas com a pandemia e municípios carecem de recursos
Secretários (as) e diretores (as) de Assistência Social, responsáveis pela gestão da Política de Assistência Social nos municípios associados a Associação dos Municípios da Região da Grande Florianópolis realizaram reunião extraordinária para planejamento de ações conjuntas e integradas.
Na videoconferência nesta quarta-feira (26), os gestores refletiram sobre as necessidades e dificuldades na implementação de ações emergenciais de atendimento às pessoas em situação de rua, imigrantes, pessoas infectadas pelo novo coronavírus, mas que por situações de vulnerabilidade social (domicílios precários, poucos cômodos, famílias numerosas, entre outras), não podem cumprir a quarentena em suas casas, necessitando de serviços de alojamento ou hospedagem para proteger suas famílias em relação ao contágio.
Outra preocupação manifestada refere-se a oferta dos benefícios eventuais, de serviços qualificados e garantia de renda e sobrevivência das famílias em razão do aumento do desemprego, da desigualdade social, e das demandas agravadas com a pandemia.
Para a assessora da GRANFPOLIS, Vânia Guareski Souto, a Assistência Social é uma política pública tão necessária quanto a saúde e suas ações refletem diretamente na economia e na qualidade de vida das pessoas e dos municípios. No entanto, destaca a assistente social, embora os gestores busquem a melhor forma de atender as demandas enfrentam muitas dificuldades, em especial financeiras. “Vemos municípios em dificuldades financeiras e a ausência de financiamento extraordinário do Estado para o SUAS e repasse da União insuficiente, principalmente para municípios de grande porte”, diz.
A GRANFPOLIS, ressalta Vânia, tem papel primordial em assessorar e auxiliar os municípios da região neste momento.