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Defesa Civil esclarece causas dos tremores de terra na Grande Florianópolis

A secretaria de Estado da Defesa Civil (SDC) esclarece à população Catarinense, em especial aos munícipes residentes na Grande Florianópolis e adjacências, quanto aos tremores sentidos na última sexta – feira (13).

De acordo com as instituições que desenvolvem pesquisas e monitoramento acerca das ocorrências de sismos no Brasil, destacamos: Centro de Sismologia da Universidade de Brasília (UNB) e Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), informamos:

– O sismo registrado ocorreu por volta das 9 horas e 28 minutos (horário de Brasília), com magnitude da ordem de 3,6 graus na escala Richter (variação entre 0 à 10) e epicentro na margem continental, com distância aproximada de 35 km da costa de Santa Catarina;

– Conforme classificação oficial utilizada (escala Richter), o referido sismo caracteriza-se por ser de baixa magnitude, o que não oferece riscos secundários como da ocorrência de tsunamis.

– A provável causa de sua ocorrência se deve à uma possível acomodação da placa tectônica Sul Americana, a qual encontra-se localizada entre outras placas tectônicas, com destaque para as placas tectônicas de Nazca e Africana, no contato oeste e leste, respectivamente. 

Informamos ainda que: de acordo com o United States Geological Survey (USGS), instituição científica norte americana, a qual emitiu dados registrados sobre o sismo sentido nessa sexta-feira em território catarinense, a referida instituição atribui como epicentro, o município de Santo Amaro da Imperatriz, região continental, e magnitude de 3,2 na escala Richter. Diante das divergências de informações entre as instituições brasileiras e norte americana, a Secretaria de Estado da Defesa Civil apura maiores detalhes sobre o ocorrido, afim de oferecer à comunidade científica e civil uma informação precisa e clara.

Ressaltamos que eventos dessa natureza são atípicos para a região sul do território brasileiro, quando, sendo o registro atual (13/04/2018) o de maior magnitude nos últimos dois anos.

*Com informações da Secretaria de Estado da Defesa Civil