A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), ofereceu um treinamento sobre meliponicultura, que é a criação de abelhas sem ferrão. A capacitação, realizada entre esta terça e quarta-feira (11 e 12), teve a orientação da professora Joyce Teixeira e foi dividida em duas partes. A teoria foi aplicada no auditório da Secretaria de Saúde e Assistência Social. Na tarde desta quarta-feira, os 13 participantes do curso visitaram uma propriedade em Santa Bárbara para conhecer melhor os procedimentos e as espécies.
De acordo com a professora do Senar, a vantagem da meliponicultura é que ela agrega uma mão de obra mais diversificada, incluindo crianças, mulheres, idosos e pessoas alérgicas à ferroada. “A apicultura é uma atividade intensa, precisa de força, cada caixa pode pesar até 30 kg, além de maquinário e estrutura. A meliponicultura dispensa macacão para entrar no apiário, pois a abelha não tem ferrão. Também não exige casa de mel para extração e centrífuga. O custo inicial baixa de R$ 5 mil para R$ 300 para iniciar uma criação”, comenta Joyce.
Além do baixo investimento, o preço do mel produzido pelas abelhas sem ferrão é bastante superior, pelas suas características medicinais: é indicado para o controle de doenças respiratórias. “Ele é chamado de mel medicinal, tem mais água, uma leve fermentação, não tem tanto açúcar e possui outras enzimas. Um quilo pode custar de R$ 120 a R$ 200, enquanto o normal custa R$ 40. Ele tem um público diferenciado e é muito gostoso”, afirma a professora.
Daniel Silva
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