Especialista ressalta a importância alinhada aos setores envolvidos
A imprensa assume um papel fundamental em situações de emergência ao repassar informações à população, além disso, torna a comunicação um instrumento essencial para a minimização dos riscos antes, durante e depois dos desastres. Os profissionais da área de comunicação devem ter um bom planejamento para que não propagem o pânico sem necessidade.
O jornalista e ex-assessor da Secretaria de Estado da Defesa Civil, Paulo César Santos, que recentemente participou da reunião do Colegiado de Defesa Civil, afirma que os profissionais de comunicação devem ter uma estratégia para que as informações sejam repassadas com responsabilidade e coerência. O jornalista ressalta, ainda, a importância das assessorias de imprensa e/ou comunicação estarem alinhadas com os setores envolvidos.
As mídias eletrônicas (TV e Rádio) possuem um grande público alvo. Desta forma, as notícias precisam ser repassadas com qualidade para que o caos não seja inserido na sociedade. “Se o caos for propagado por má informação, está mais do que na hora desses profissionais serem acionados judicialmente por incitar a desordem”, defende Santos.
Ainda segundo o jornalista, o uso das redes sociais é de extrema importância nos dias de hoje para reproduzir as notícias de forma instantânea aos usuários. “O serviço público se torna aliado das mídias sociais para emissão de informações oficiais, mas é preciso que os envolvidos nesse serviço tenham habilidades, agilidades e paciência pelos questionamentos que surgem por essas ferramentas consideradas livres”, destaca.
Paulo César lembra que as mídias sociais também são propagadoras de caos e que na comunicação de risco são tratadas como adversárias. “Se houvesse investimento do poder público e empenho dos profissionais, acreditando na eficiência dos métodos atuais que penetram em diversas camadas da sociedade, as perdas materiais e humanas poderiam ser menores”, conclui o jornalista.