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Calor e chuva representam maior risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti

Na Grande Florianópolis a capital e o município de São José estão infestados pelo mosquito 

É no verão que precisamos redobrar os cuidados para eliminar os focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Como nessa época o clima fica mais quente e úmido, os ovos do mosquito se abrem com mais facilidade, aumentando a proliferação do inseto. 

Florianópolis e São José são os municípios da Grande Florianópolis considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti segundo o boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive SC), em dezembro. Ao todo 50 municípios foram considerados infestados pelo mosquito.

Santa Catarina registrou um aumento de 18% no número de casos autóctones de dengue – quando a transmissão da doença ocorre dentro do território catarinense – em relação a 2015. Foram 3.995 ocorrências de 1º de janeiro a 17 de dezembro deste ano contra 3.279 no mesmo período do ano passado.

Em relação aos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre do chikungunya e do zika vírus, foram identificados 6.843 focos, em 137 municípios, com um aumento de 190 focos do mosquito, identificados em 39 municípios no levantamento anterior.

A lista completa dos municípios infestados está em https://goo.gl/h6dTgy.

O crescimento reforça a importância da intensificação dos cuidados para eliminar depósitos que facilitem a reprodução do mosquito, principalmente no verão.

Dando continuidade às ações de enfrentamento às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a Sala Nacional de Coordenação e Controle concluiu, na sexta-feira (6), o primeiro ciclo de videoconferências de 2017 com as salas estaduais, para dialogar sobre as atividades realizadas nos estados e municípios. As reuniões ocorrem quinzenalmente e têm como objetivo avaliar e orientar sobre as ações em curso, como a distribuição de larvicidas, o andamento das visitas domiciliares e a capacitação de agentes, por exemplo. Além das ações de prevenção e combate ao mosquito, as videoconferências servem para informar aos novos gestores, que estão assumindo, sobre as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde em conjunto com os estados e municípios.

Combate ao mosquito 

Nesta época é preciso redobrar os cuidados com a limpeza de caixas d’água, piscinas, calhas de telhados, pratos de vasos de plantas com a chegada do verão, período chuvoso e quente.

Quem deixar os imóveis fechados durante viagens também deve ficar atento: qualquer recipiente com água, mesmo que em pequena quantidade, pode virar um criadouro do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya em um curto período de tempo.

É preciso cautela ainda com os quintais das casas para não amontoar lixo com sacos plásticos, garrafas, pneus ou qualquer outro objeto que possa acumular água da chuva.

Os ovos do mosquito Aedes permanecem vivos por cerca de um ano sem água e basta apenas um contato com umidade para que as larvas apareçam. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, reforça o apelo para que as pessoas incluam as medidas de combate ao Aedes nas atividades cotidianas do ano novo.

* Com informações da DIVE – Secretaria de Estado da Saúde e Ministério da Saúde